Maurício Macri leva adiante todos os programas do imperialismo e usa a desculpa do combate ao narcotráfico para agir belicamente em todo o país
O presidente argentino, apoiado pelo vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden, decretou na terça feira (19/01) que aviões considerados hostis tem autorização para serem abatidos pelas Forças Armadas e mais várias oito medidas que ficarão em vigor por um ano podendo ser prorrogada por mais um.
Macri dá galopes em direção a firmar um governo cada vez mais ditatorial. Transferindo às Forças Armadas cada vez mais poder, o presidente cria um “estado de sítio” no país e dá um caráter bélico ao Estado Argentino.
O decreto, forma já completamente estabelecida por Macri de governar e já contam mais de 30, passa por cima de qualquer validação do congresso e marca que o governo Argentino macrista está cada vez mais se mostrando um governo golpista e autoritário. A máscara de governo democrático já caiu. Macri já não é apenas um Aécio Neves Argentino pois foi eleito: podemos apenas imaginar como seria se Aécio fosse eleito no Brasil.
Macri decretou uma espécie de “pena de morte sem juízo prévio”. Basta apenas pegarmos o caso de 2001 em que a força aérea peruana abateu um avião com base na mesma política e eram missionários pela paz. O caso levantou a atenção pois eram norte-americanos. Muitos outros casos ocorreram.
O decreto segue: “aquisição do material indispensável para aumentar a vigilância da fronteira fluvial, dos portos, e dos espaços marítimos de jurisdição nacional”.
Patrícia Bullrich, a ministra de Segurança da Argentina, continua o anúncio criando uma espécie de UPP ( Unidade de Polícia Pacificadora) na argentina. “Vamos entrar nos lugares que consideramos que o poder está nas mãos do narcotráfico e não do Estado. Vamos fazer isso de maneira confidencial”. O exército fará esse papel.
Macri, por decreto, nomeou juízes, demitiu funcionários públicos, limitou a liberdade de imprensa, prendeu opositores em função de liderar ocupações, e agora dá poder às Forças Armadas
A Argentina passou recentemente por uma brutal ditadura (1976-1983), e com Maurício Macri no poder, um governante que não leva nenhum debate em consideração, governa por decretos, anuncia para a população medidas já tomadas, vai seguindo as determinações imperialistas e assim se estabelece como figura emblemática da direita. As condições para uma ditadura na Argentina vão se consolidando.
Acredito que a época da ditadura dos “Anos de Chumbo” já se esvaiu,em tempos atuais estão sendo usadas outras formas de ditadura.A propaganda política enganosa,visando o regozijo dos partidos políticos,com a complacência de certos políticos corruptos visando o próprio bem estar.Apresentam uma planilha de governo enganosa,e já nos primeiros dias em exercício fazem exatamente o oposto.É a Nova Ordem do Cinismo da Falta de Escrúpulos,estampa-da sem um minimo de pudor na cara destes cretinos,que aqui no Brasil também temos este dissabor.
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