Arquivo do autor:Henrique Áreas de Araujo

Marta Suplicy é expulsa de ato golpista

Fugindo da campanha contra o PT, senadora foge do partido

A senadora direitista que saiu do PT e agora se encontra no PMDB, Marta Suplicy, marcou presença neste ato coxinha do dia 13 de março. No entanto, ficou surpresa ao ser hostilizada pelos manifestantes a favor do golpe.

Enquanto concedia uma entrevista em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Industrias do Estado de São Paulo) foi praticamente expulsa da rua. Gritavam “vira casaca”, “fora PT”, “perua” e “PMDB é igual ao PT”.

Com medo dos coxinhas manifestantes retornou para dentro do prédio da Fiesp, onde estava sendo protegida e não retornou para a rua enquanto acontecia a manifestação.

Ato contra o golpe na casa de Lula

Enquanto os coxinhas faziam sua passeata carnavalesca na Avenida Paulista, militantes de esquerda contra o golpe organizavam um ato em frente à casa de Lula, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

O site de Paulo Henrique Amorin, Conversa Afiada, publicou um vídeo do ato.

A rede Globo, e revista Veja e os jornais golpistas logicamente não mostraram a manifestação.

Veja o vídeo:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/kamel-olha-o-povo-na-porta-do-lula

Alckmin e Aécio são vaiados em coxinhato

Governador de S. Paulo e senador vão ao ato do golpe

O bonde golpista do PSDB foi ao coxinhato hoje em São Paulo. Geraldo Alckmin e Aécio Neves chegaram juntos, na Avenida Paulista. No entanto, ao chegarem se surpreenderam. Os presentes no ato começaram a vaiar ambos tucanos.

Gritavam “ladrão de merenda” e “corruptos”, principalmente para o governador Alckmin. Essas ações mostram a situação da polarização política e a popularidade do partido que governa há mais de vinte anos o estado. Buzinas dos carros abafaram as vaias.

Fotos do coxinhato de 13 de março

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Petrobrás tem que ser operadora única do Pré-sal

Interesse de tucanos nas estatais é a venda de todas ao capital internacional

Um projeto de lei (PLS 131 de 2015) que tramita no Senado Federal, de autoria do tucano José Serra, pretende acabar com o monopólio que a Petrobrás detém sobre a exploração do Pré-sal .

Esse projeto responde aos interesses do capital internacional, como o próprio mandato do senador reponde, um dos interessados, também, na derrubada do governo de Dilma Rousseff.

Um dos principais argumentos do tucano para acabar com o monopólio da Petrobrás na exploração do Pré-sal é que a empresa está sendo alvo de corrupção por parte do PT, e que é preciso que o Pré-sal esteja nas mãos de outras pessoas, quer dizer, dos empresários internacionais do ramo.

É um daqueles projetos que, se aprovado no Congresso Nacional, deve remunerar muito bem seus defensores com verbas extra-parlamentares, especialmente quando o interessado é o imperialismo.

Segundo Serra, os petistas e sindicalistas estão se colocando contra o projeto por “desconhecer” a proposta. E que a “sociedade” fica sem poder fazer nada diante dessa “intransigência” dos sindicalistas.

Como se ninguém conhecesse os interesses do PSDB nas estatais. Especialmente o interesse em acabar com todas as estatais e também destruir todo o serviço público fornecido pelo estado, como a saúde, educação, etc. e, finalmente, entregar tudo para o capital internacional.

Fora isso, ainda haveriam argumentos de ordem técnica contra a quebra do monopólio da Petrobrás sobre o Pré-sal, como a qualidade do serviço e a experiência que a empresa acumulou no ramo.

O projeto de Serra representa um ataque tão grande ao patrimônio nacional, que a própria imprensa burguesa é obrigada a reconhecer esse problema. “O marco regulatório, portanto, não prioriza apenas a Petrobras mas sim a indústria brasileira. Mudar a legislação, como propõe o senador José Serra, atenderá apenas aos interesses das grandes petrolíferas privadas globais que, hoje, buscam acesso a novos recursos para exploração futura”, afirmou o professor José Sérgio de Azevedo, aposentado pela Universidade Federal da Bahia, em artigo publicado na Folha de São Paulo no dia 12 de março.

Os ataques do capital internacional às empresas nacionais tem nos parlamentares tucanos seus maiores representantes. São, também, os mais interessados no golpe de estado, mas enquanto isso buscam “comer pelas beiradas”, destruindo as empresas nacionais e os direitos democráticos da população.