Todos ao 1º de Maio de luta, classista e independente

Pelo oitavo ano consecutivo, o Partido da Causa Operária e as organizações ligadas a ele vão realizar um grande ato de 1º de Maio de luta, independente e classista para reafirmar as principais reivindicações da luta dos trabalhadores, da juventude e dos movimentos populares.

O 1º de Maio é o dia Internacional de Luta da classe trabalhadora e o PCO convida todos os trabalhadores, militantes, ativistas e a juventude a participarem do ato em São Paulo para manter a tradição desse dia de mobilização da classe operária.

Os patrões querem transformar esse dia em uma festa para desmoralizar a luta dos trabalhadores. A burocracia sindical é financiada pelos banqueiros e capitalistas para promover um primeiro de maio que está longe de ser um dia de luta. Pelo contrário, os atos organizados pela burocracia são uma defesa dos patrões, da conciliação de classes, contra a luta dos trabalhadores.

A Força Sindical organiza seu ato junto com outras “centrais” da burocracia sindical: a CTB, a NCST e a UGT. Nesse “showmício” milhões de reais são gastos com apresentações de música popular e sorteio de prêmios. A Força Sindical foi uma “central” criada diretamente pelos patrões, do escritório da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), a NCST e a UGT servem como uma espécie de apêndice patronal da Força. A participação da CTB com as outras três “centrais” revela mais um vez o caráter direitista e patronal do PCdoB (partido que domina a CTB).

Do outro lado, a CUT abandona a luta dos trabalhadores e está organizando atos que também se resumem a shows, sem nenhuma discussão política. A CUT, maior central sindical do País dominada pela Articulação Sindical do PT, também se coloca como um obstáculo à mobilização dos trabalhadores.

Por fim, a esquerda pequeno-burguesa (Psol-PSTU e seus satélites) organizam seu ato em frente à Catedral da Sé. O ato da chamada Frente de Esquerda ficou conhecido como “showmissa” já que era organizado junto com a Igreja Católica e já contou com a participação de Dom Odílio Sherer, arcebispo de São Paulo, representante da direita reacionária que defende o ataque aos direitos das mulheres.

Nesse sentido, o Partido da Causa Operária chama todos os trabalhadores e participar de um verdadeiro ato de luta, que levante as principais reivindicações de toda a população oprimida. Um dia para lembrar dos mártires da luta da classe operária, da luta pela construção de um partido operário, pela revolução internacional e pelo socialismo.

 

Editorial do Causa Operária Online número 3432, de quinta-feira, 25 de abril de 2013

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