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PALESTRA-DEBATE: A COLUNA PRESTES

convite - A Coluna Prestes

Já nas ruas o jornal Causa Operária nº 804

de sábado, 19 de julho a sexta-feira, 25 de julho de 2014

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PCO e outras organizações realizam Seminário Internacional

O seminário será realizado com a participação de organizações da América Latina e da Europa
O internacionalismo está na origem do Partido da Causa Operária que antes mesmo se se constituir como tendência dentro do PT, ou partido formal, existia como comitê pela reconstrução da Quarta Internacional.

Após alguns anos sem realizar congressos e atividades internacionais, o VII Congresso Nacional do partido, realizado no final de junho, decidiu por realizar um Seminário Internacional. A atividade, além de ser parte da própria campanha eleitoral, é uma retomada do trabalho internacional do partido após a ruptura com a Coordenação pela Reconstrução da Quarta Internacional (CRQI) e serve para a discussão da situação política mundial e a nova etapa de crise do capitalismo.

Desde a crise mundial de 2008 esta é uma necessidade que se impõe aos trabalhadores. A crise abalou ainda mais as estruturas do capitalismo e fez despertar movimentos da classe trabalhadora em todo o mundo. Os planos de austeridade impostos pelo imperialismo provocaram demissões em massa, arrocho salarial, a privatização de serviços e empresas públicas entre muitos outros estragos para a economia e a vida de trabalhadores de diversos países. O que torna mais do que necessário fazer um balanço desses e outros acontecimentos, como a situação do Egito, Ucrânia etc.

Já confirmaram presença organizações do Brasil, da Argentina e da Inglaterra, e estão para confirmar Itália, Turquia, Venezuela e Bolívia.

A atividade está prevista para acontecer em 23 de agosto em São Paulo. Os interessados podem entrar em contato com pelo telefone (11) 5584.9322

 

Brasil e Alemanha: “eles” conseguiram… e agora?

A derrota esmagadora da seleção brasileira aconteceu muito tempo antes deste fatídico 8 de julho no Mineirão.
Foi preparado pela direita nacional organizada pelo imperialismo, pelos monopólios capitalistas do esporte, pela imprensa “nacional”(vendida para o capital estrangeiro) e, inclusive pela esquerda pequeno-burguesa que trabalha a serviço da direita como o Psol, o PSTU e outros grupos menores do mesmo quilate.
Acuaram os brasileiros para não torcer pelo Brasil, buscaram de todos os meios desestabilizar o time brasileiro
A seleção foi derrotada pela política, mais precisamente pela pressão política.
Os jogadores brasileiros, todos muito jovens, provavelmente a seleção mais jovem que o Brasil já teve fez o que pode, não pode ser culpada de nada. Foi perseguida pela imprensa, caçada em campo, teve que lutar contra os juízes e todas as tramóias obscuras e não conseguiu. Tiraram da Copa o seu melhor jogador com o apoio cínico da imprensa. Desarticularam o time e a seleção verde amarela lutou como pode até o gol de honra contra a Alemanha no final do jogo. São o retrato do povo brasileiro e da classe trabalhadora da qual vieram: são grandes jogadores, lutaram muito contra tudo e contra todos e foram esmagados e humilhados.
O povo brasileiro que torceu pela seleção brasileira com todo o coração está sofrendo desta mesma humilhação.
Há os chacais, como a direita, que quer agora tirar proveito desta humilhação e desmoralização. Há os pequeno-burgueses de esquerda e de direita que vão festejar a tristeza do povo e a sua humilhação. É o seu ofício, por isso, merecem o justo desprezo do povo. O ódio é reservado à burguesia.
As apostas foram feitas. O jogo bruto de sempre, dentro e fora do campo, atropelou o Brasil, seu futebol e seu povo. Os que esperam ganhar tem que aguardar a reação real do povo a toda a operação política que conduziu o Brasil e seu futebol a um desastre ainda maior do que o de 1950 no Maracanã.
Aos jogadores e ao povo, nossa saudação.