A “punição seletiva” mostra a quem serve os juízes da lava a jato
A Operação Lava-Jato já prendeu alguns presidentes, diretores de empresas que mantinham contratos com a Petrobras, políticos do PT também foram presos, todos citados em delações premiadas.
No decorrer destes processos diversos contratos foram bloqueados e cancelados e em sua maioria eram contratos da petrolífera com empresas brasileiras.
Denunciada por punir apenas companhias brasileiras, as operações da República do Paraná intervieram no funcionamento e contratações de empreiteiras nacionais chegando a congelar suas operações.
No entanto, variadas companhias internacionais, como firmas com sedes na Itália, Holanda, Estados Unidos, Alemanha e outros países também foram citadas em delações premiadas, envolvidas em esquemas de corrupção com a Petrobras. Essas empresas, no entanto, receberam tratamentos diferenciados, não foram punidas.
Fica claro que o objetivo da Lava-Jato, além da derrubada do governo petista, é a privatização da estatal de petróleo e o fortalecimento de empresas imperialistas, m detrimento das nacionais.
Qualquer notícia envolvendo firmas nacionais vira tema de intensa campanha de desmoralização e ataques. Quando se trata de grandes empresas imperialistas, a imprensa golpista silencia.
Os casos da Alston e da Siemens, envolvidas no escândalo do trensalão do governo tucano em São Paulo são exemplos de que mesmo com as denúncias nada acontece com empresas imperialistas.
Estas denúncias evidenciam que a luta contra a corrupção nada tem a ver com uma luta pela “moralidade” em busca de empresas “honestas”. A Lava-Jato serve como um escritório dos interesses dos grandes monopólios imperialistas no Brasil.