Na Argentina, Tendência Piqueteira Revolucionária discute como lutar contra Macri

Organização trotskista argentina debate em seu congresso, entre os dias 6 e 9 de fevereiro, uma campanha para combater a direita argentina

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A Tendência Piqueteira Revolucionária da Argentina (TPR), uma ruptura do Partido Obrero (PO), está reunida em seu 6º congresso na sua nova sede, na cidade de Avellaneda, na zona sul da Grande Buenos Aires.

O Partido da Causa Operária enviou um representante para acompanhar de perto as discussões e o esforço feito pelos companheiros argentinos no sentido da construção de um partido operário e revolucionário na Argentina.

O congresso está sendo realizado no marco da ofensiva da direita argentina, pró-imperialista e neoliberal, cujo representante Maurício Macri assumiu o governo em dezembro passado.

A situação argentina

De fato, Macri estabeleceu um estado de exceção, impondo sua vontade por decreto nestes pouco mais de 50 dias de governo. É o produto de um golpe de estado eleitoral, isto é, da imposição de uma mudança no regime em favor da direita e do imperialismo pela via eleitoral.

O governo Macri é um modelo para entender, por meio do exemplo prático, o que a direita golpista brasileira, venezuelana etc. quer realizar se chegar ao poder: pretendem solapar as conquistas operárias e os direitos democráticos para impor com violência a vontade dos grandes monopólios, do imperialismo mundial e norte-americano em particular.

Na pauta do Congresso estão o debate da situação política argentina, a ameaça de golpe de Estado na Venezuela e no Brasil, a construção de um Partido Piqueteiro, contra Macri e em defesa da Frente de Esquerda, a partir da TPR, além do seu trabalho internacional e questões de organização interna.

Greve geral

Os companheiros argentinos da TPR se preparam para participar na paralisação nacional convocada pela ATE (Associação dos Trabalhadores do Estado), filiada à CTA (Central dos Trabalhadores da Argentina), para o próximo dia 24 de fevereiro. A mobilização visa atingir todo o funcionalismo nacional e das províncias e município, com manifestações em todo o país, reivindicando aumento salarial, contra a desvalorização do peso argentino promovida pelo governo Macri. A TPR reivindica a convocação de uma greve geral a partir da data, colocando em primeiro plano a luta contra as demissões, a organização de piquetes e marchas à praça de Maio (no centro da capital, Buenos Aires), a luta contra a repressão, o limite imposto pelo governo ao aumento salarial e o tarifaço.

Chamando a construir uma “Frente única anti-Macri”, a TPR levantou como palavra-de-ordem o “Fora Bullrich, Prat-Gay e Aranguren”, ministros da Segurança, Fazenda e Minas e Energia, respectivamente.

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