Coreia do Sul: capacho do Estados Unidos

Coreia do Sul fecha zona fabril que mantinha em colaboração com Coreia do Norte

File photo of North Korean leader Kim Jong-un speaking during a banquet  in Pyongyang

Governo norte coreano acusou, nesta semana, o governo sul coreano de fazer uma perigosa declaração de guerra diante da suspensão de todas as operações do complexo industrial de Kaesong. A cidade é a única zona de cooperação econômica entre as duas coreias.

O Comitê de Reunificação Pacífica da Pátria, organização norte coreana, declarou que esta medida é provocativa e que coloca fim a última linha de vida das relações norte-sul, além de uma perigosa declaração de guerra que conduz a península da Coreia a um conflito bélico.

As tensões tiveram início após a Coreia do Sul anunciar seus planos de fechamento desta zona de industrias como represália aos ensaios militares feitos pelos norte coreanos recentemente, como o teste da bomba de hidrogênio ou o lançamento do foguete de longo alcance.

Contudo, o governo de Pyongyang acusou a Coreia do Sul de estar obedecendo as ordens do Estados Unidos, caracterizando isso como um servilismo inveterado. A recente discussão era de qual punição seria dada à Coreia do Norte por ter lançado um foguete com sucesso ao espaço. Mas há tempos o conselho de segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), controlado principalmente pelo governo norte americano, já vinha adotando medidas punitivas à Coreia do Norte por estar desenvolvendo suas atividades militares.

Em resposta, a Coreia do Norte ordenou que todos os trabalhadores sul coreanos fossem expulsos do parque industrial, que é localizado no território da Coreia do Norte e que congelassem totalmente todos os bens, incluindo os equipamentos e materiais de todas as empresas que ali estão situadas.

Quando a Coreia do Norte desenvolve suas tecnologias militares, é considerada como provocativa. Já quando o imperialismo invade algum país pobre e o destrói, os conselhos de segurança internacional agem de forma passiva e não punitiva.

Neste sentido, quando um país consegue desenvolver um pouco do que é capaz de produzir um país imperialista, é ameaçado e punido, como este caso da Coreia que nem de perto chegaria a alcançar o tamanho do poder que tem, por exemplo, os próprios EUA.

Esta medida revela como atuam os governos capachos do imperialismo que fecham qualquer negócio para obedecer suas ordens.

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